"O pedagogo não pode mais ser aquele
elemento da escola que tem como unica perspectiva promover a adaptação dos
indivíduos, pois, ao permanecer nessa prática, simplesmente continua a
valorizar o poder das estruturas dominantes e, conseqüentemente, a dominação do
capital e a submissão ao trabalho." (Urbanetz e Silva, pág.58)
O trabalho coletivo e integrado entre a
supervisão escolar e a orientação educacional se faz presente, pois, hoje,
educando, família e educadores carecem de intermediários que possam elucidar as
transformações pelas quais a sociedade como um todo vem passando. Todos parecem
sentir que seus papéis já não são mais os mesmos, aquele que conhecíamos há
décadas atrás e, realmente, não são.
A sociedade vive numa crise de identidade em que
muitos pais deixam para a escola o papel da educação básica (não Educação
Básica, mas aquela que "vem de berço"). Muitos educadores sentem-se
constrangidos ou mesmo inseguros, agredidos e descompassados ao terem que
ensinar a alguns alunos noções básicas como higiene pessoal, posturas adequadas
e convivência, entre outros. Nesse ínterim, surgem as figuras maestrinas do
supervisor educacional, ou coordenador pedagógico, e do orientador escolar, na
busca de uma gestão mais democrática, participativa e de responsabilidades compartilhadas.

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