terça-feira, 30 de abril de 2013

O Papel do Supervisor Educacional, Orientador Educacional, Orientador Pedagógico e outras considerações


Por Aline C. Hoelz

                               A função do Supervisor Escolar pode ser entendida como um processo no qual um professor geralmente mais experiente conduz outro professor, tanto no seu desenvolvimento pessoal  e profissional, quanto na sua relação professor X aluno, no qual atua como mediador. Mais do que isso o SE deve ser visto como um parceiro da escola, aliado da gestão escolar, justamente pelo seu caráter articulador e mediador tem um profundo conhecimento sobre a comunidade escolar e uma ampla visão sobre a dinâmica dessa comunidade.
                               Além disso, o SE deve ser um colaborador do professor, contribuindo  com o seu desenvolvimento e com a construção do seu conhecimento, considerando suas vivências, reconhecendo suas necessidades e dificuldades, apoiando seu processo de transformação. Mas, para isso é necessário também que o SE tenha uma sólida formação na Educação, que seja um conhecedor de suas concepções para que seja um problematizador nas ações renovadoras e um auxiliar nos avanços individuais dos professores.
                               Nesse processo é importante que ele seja também um avaliador  não apenas dos professores, alunos, instituição, mas do conjunto (360 graus), o SE deve estimular a participação de todos no processo avaliativo, pois é necessário que todos percebam todos e se percebam no processo. 








                                                   







O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA ESCOLAR

RESUMO

Este artigo tem como objetivo mostrar o papel do Orientador Educacional dentro da escola que por muito tempo vem sendo mais de pai e mãe de alunos do que o de Orientador propriamente dito. Segundo alguns autores que norteiam esta pesquisa procuraremos mostrar o verdadeiro papel do Orientador: sua história, a ética profissional e seu papel em suma mostrará um pouco do trabalho que se desenvolvido com clareza e seriedade terá um resultado satisfatório no fim do ano letivo quando se alcançar os objetivos propostos no planejamento do Orientador Educacional. Para que esse trabalho se concretize será realizada uma pesquisa bibliográfica.

Palavras chave: Orientador Educacional: Ética Profissional: Papel do Orientador.

ABSTRACT
This article aims to show the role of Educational Supervisor within the school that long has been more than father and mother of students at the Supervisor of itself. According to some authors that guide this research seeks to show the true role of Advisor: its history, the professional ethics and their role in short show a bit of work that are developed with clarity and reliability will have a satisfactory result at the end of the year when reaching the proposed objectives in the planning of Educational Advisor. For this work is completed will be done a literature search. Keyword: Educational Advisor: Professional Ethics: Role of the Advisor.



1. Introdução
                    
                     O olhar crítico para a história da humanidade revela, com muita clareza, que nenhuma sociedade se constitui bem sucedida, se não favorecer, em todas as áreas da convivência humana, o respeito à diversidade que a constitui.
Nenhum país alcança pleno desenvolvimento, se não garantir, a todos os cidadãos, em todas as etapas de sua existência, as condições para uma vida digna, de qualidade física, psicológica, social e econômica.
A educação tem nesse cenário, papel fundamental, sendo a escola o espaço no qual deve favorecer, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, ou seja, a possibilidade de apreensão do conhecimento historicamente produzido pela humanidade e de sua utilização no exercício efetivo da cidadania.
É no dia-a-dia escolar que crianças e jovens, enquanto atores sociais tem acesso a diferentes conteúdos curriculares, os quais devem ser organizados de forma a efetivar a aprendizagem. Para que este objetivo seja alcançado, a escola precisa ser organizada de forma a garantir que cada ação pedagógica resulte em uma contribuição para o processo de aprendizagem de cada aluno.
O presente artigo tem como objetivo divulgar a importância do papel do Orientador Educacional dentro da escola, oportunizando que todos sejam beneficiados com um trabalho de extrema necessidade nos dias atuais.

2. Um Pouco de História

Os objetivos da orientação educacional eram mais claros e precisos quando a mesma abordava a área de psicologia, á partir do momento em que houve mudança no enfoque.
Da orientação, dando ênfase nos aspectos sociológicos os mesmos deixaram de ser claro e precisos, sendo isto confirmado em lei que apresenta para a orientação uma diversidade de objetivos em suas atribuições.
Em outras palavras, devido a densidade de atribuições e funções, algumas vezes o orientador a ser visto como fora da esfera pedagógica tendo a orientação educacional colaboradora do processo pedagógico, observamos sua atuação hoje, atendendo nossos para paradigmas das ciências humanas e as novas necessidades do mundo moderno de forma clara e transparente.
O passado nos mostra a orientação educacional com um conceito terapêutico psicologisante. O ponto X da questão agora não é mais o ajuste do aluno á escola, família ou sociedade e sim para formação do cidadão. Existe, portanto, a necessidade de inserirmos uma nova abordagem de Orientação voltada à construção de um novo cidadão proposto a participar de forma mais consciente e comprometido com seu tempo e sua gente.
É também seu papel partir de uma Orientação voltada para o indivíduo e chegar a uma Orientação coletiva, participativa e contextualizada.

Podemos direcionar um novo paradigma para a Orientação Educacional, procurando compreender e ajudar o aluno inserido em seu próprio contexto, com sua cultura e seus valores.
Mas quando se fala em Orientação Educacional inúmeros conceitos vêm à tona, há uma indefinição quanto ao que se pretende da Orientação, o que é perfeitamente observável ao longo de sua trajetória.
Acredita-se, houveram duas fases inicialmente:
Uma fase Romântica em que se achava que a Orientação resolvia todos os problemas dos alunos e de quem estava envolvido direta e indiretamente com ele. Outra fase foi chamada Objetiva, em que a Orientação seria uma prestadora de serviços, de várias ordens e que não permitia que os alunos tivessem problemas.
A Orientação estava sempre atenta para esclarecer e mostrar a necessidade de dominar certos conceitos, normas e padrões para não haver problemas posteriores. O conceito chave é o da prevenção.
Estamos vivendo hoje, a fase Crítica, em que se vê o aluno como uma toda sua realidade, seu momento. A Orientação está sempre do lado do aluno, ajudando-o a compreender que naquele momento assinalado ele está vivendo a sua própria vida.

3. As Principais Atividades Desta Função São: Atividade Existencial, Terapêutica e de Recuperação.

1        - Atividade existencial a Orientação Educacional deverá atender educandos que precisam e querem orientação pessoal não apenas na vida escolar, mas na vida particular auxiliando em situações problemas, dúvidas, inseguranças e incertezas.
2        - Atividade terapêutica está voltada aos educandos com dificuldades de estudo ou de comportamento cujos casos precisam de uma assistência mais assídua e especializada.
3        - Atividade de recuperação refere-se aos educandos que apresentam um déficit definido de aprendizagem e que precisa de recuperação. Esta atividade deve ser exercida em parceria com a Supervisão Escolar. A recuperação não tem somente o objetivo de levar o educando a alcançar certas notas, mas pesquisar junto aos educandos as causas que os levaram a este estado de desinteresse, desorganização, conflito, desajuste e mau funcionamento na escola dentre outros.

 4. ÉTICA PROFISSIONAL (Princípios Éticos na atuação do Orientador Educacional)

Trabalho de um orientador educacional reveste-se de grande importância, complexidade e responsabilidade e, para que seja realizado a contento, exige-se muito desse profissional, não só em termos de formação, de atualização constante e de características de personalidade como também de comportamento ético.
Embora não haja um código de ética elaborado especificamente para o Orientador Educacional, como todo profissional, ele deve ter sua atuação pautada por princípios éticos. O comportamento ético em relação às informações sobre alunos, funcionários, e pessoas da comunidade, é um dos principais aspectos a serem considerados.
Como a interação do Orientador Educacional com os orientados se caracteriza pelo seu caráter de relação de ajuda, tanto o aluno pode expor, espontaneamente, fatos ou situações de cunho pessoal ou familiar, como o Orientador pode necessitar fazer indagações sobre a problemática em questão. Esses dados, por serem de fato sigiloso ou confidencial, não devem ser alvo de comentários com outras pessoas, quaisquer que sejam as circunstâncias. Esse cuidado é de vital importância porque a condição básica para o estabelecimento de uma relação de ajuda eficiente é a confiança.
O sigilo das informações constantes dos prontuários dos alunos deve ser igualmente preservado. Assim, questionários preenchidos com dados mais íntimos sobre o aluno e seus familiares; resultados de entrevistas e de testes e opiniões de professores sobre determinado aluno devem ser mantidos fora do alcance de pessoas que, propositada ou eqüidistante, neutro e procurar acirrar os ânimos, mas, sempre que possível, acalmar as partes, buscando o entendimento entre elas, negociando soluções que, ao contentar à todos, restabeleçam o necessário equilíbrio.
O mesmo comportamento ético deve ser observado quando alguns motivos, como busca de status, de poder ou de prestígio,acabem de manifestando e envolvendo os profissionais em disputos ou tramas pessoais. Nessas ocasiões, informações verdadeiras ou não podem ser usadas indevidamente para prestigiar ou prejudicar uns e promover ou favorecer outros.
É importante, ainda, ressaltar, além do comportamento profissional, alguns aspectos éticos de sua conduta pessoal, pois, devido a multiplicidade de interações que estabelece com as pessoas, que queira, quer não, ela acaba por tornar uma figura muito exposta, conhecida e visada, na escola e na comunidade. Ressalte-se, também que, ao interagir com pessoas de diferentes faixas etárias, status e nível sócio-econômico-cultural, seu comportamento estará sendo observado, podendo até vir a servir de modelo para alguns,o que vem aumentar uma  conduta ética irrepreensível. Portanto, o Orientador Educacional, deve Ter descrição em sua vida pessoal, em público, mesmo quando fora do local ou horário de trabalho, a fim de que sua imagem seja sempre preservada de comentários desabonadores ou comprometedores. Na instituição escolar, como um todo, dado a natureza do processo educativo, é importante que sejam observados princípios éticos e, em particular na área de Orientação Educacional, é imprescindível que tais preceitos sejam rigorosamente seguidos.
Os grupos sobrevivem quando estabelecem trocas com a coletividade num intercâmbio que leva ao mútuo enriquecimento. Assim o grupo constitui e consolida um código que lhe assegure a unidade. Todos os profissionais vivem esta dinâmica. Os direitos, os deveres, os privilégios os congregam, emprestam rigidez aos laços de união, reforçam os caracteres comuns. Pela formação de uma consciência profissional, pontos falhos poderão ser sanados e pouco a pouco teremos uma classe mais respeitada, conceituada e consolidada.

5. O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

A orientação educacional, assim como a supervisão escolar, tem recebido enfoques variados.
Tradicionalmente, o orientador educacional tem sido visto e tem - se visto como um profissional, cujo papel principal é atuar com os educandos. Assim é que a orientação é definida como um método pelo qual o orientador educacional ajuda o aluno, na escola a tomar consciência de seus valores e dificuldades, concretizando principalmente através do estudo, sua realização em todas as suas estruturas e em todos os planos de vida. Em vista disso, o mesmo faz levantamentos de dados (sondagem de aptidões), realiza sessões de orientação e de aconselhamento e desempenha uma série de funções de maior ou menor importância, relacionadas com a concepção  do atendimento ao educando.
Dentre todas essas atuações o aconselhamento tem sido considerado como a principal e mais importante. No entanto, a fundamentação, habilidade e eficácia de tal papel na escola têm sido largamente questionadas recentemente, face a dificuldade de o orientador educacional demonstrar, objetivamente, que, dedicando grande parte do seu tempo e contribui da melhor maneira possível para o atendimento da problemática do educando. Vejamos:
Os modelos e técnicas de aconselhamento utilizado em orientação educacional desenvolveram-se originalmente no âmbito da psicoterapia, e implicitamente assumem a noção de que o indivíduo e não o ambiente em que faz parte é que deve modificar-se, pois é ele, indivíduo, e não o ambiente que está perturbado, doente ou com problemas. De fato, observa-se facilmente a transposição de tal concepção em posições assumidas pelo orientador educacional na escola, posições estas que correspondem a expectativas de pessoas que participam do processo educativo. Por exemplo, o aconselhamento é mais comumente utilizado em casos relacionados com indisciplina (Lück, 1979) e a prática freqüente é do aluno ser encaminhado à orientação educacional com a expectativa implícita de que o mesmo seja modificado, corrigido. A suposição implícita é de que o aluno está a causa do problema. Tal procedimento não reconhece que, muitas vezes, comportamento inadequado do educando são causados, dentre outros, por disfunções ambientais como, por exemplo, currículos e programas inadequados às suas necessidades e condições individuais, regulamentos inflexíveis, ou insensibilidade de professores e adultos em geral à individualidade do educando.
Além da parcialidade com que vê a situação do aluno, tal posição assumida incorre em erro por chocar-se com os princípios do próprio aconselhamento quanto a aceitação e compreensão do educando.
 Os modelos e técnicas de aconselhamento desenvolveram-se principalmente mediante sua aplicação com clientes adultos e voluntários. A viabilidade de sua aplicação com outro tipo de população na escola, a criança e o adolescente geralmente não voluntários, necessita ser evidenciada  empiricamente.

No plano da argumentação lógica, questionam-se:
Que o relacionamento naturalmente desigual entre orientador educacional e aluno (adulto-criança, adolescente) deixe de influir no educando como tal, mormente em nossa cultura em que o adulto é naturalmente visto como autoridade pela criança, independentemente da posição que ocupe em relação a ela (Sheibe e Spaccaquerque,1976);
O aconselhamento individual e mesmo em grupo, como forma principal de atuação em orientação educacional, obriga a uma proporção relativamente pequena de alunos por orientador educacional. Idealmente esta proporção é de 450 alunos por orientador educacional nas escolas de ensino de 1º grau. Tal proporção, já considerada impraticável em países desenvolvidos como norma sistêmica, mais ainda é o entre nós, ainda mais considerando-se a crescente necessidade de expansão das redes públicas do ensino.
Numa escola com números elevados de alunos em  proporção a orientadores educacionais, em que se adotem as funções de aconselhamento como forma principal de atuação , ocorre certamente o atendimento de uns poucos alunos, ficando a maioria deles sem receber os benefícios da orientação educacional. Mais ainda, pressionados pelo tempo  limitado, dada a sobrecarga  de alunos, tentará o orientador educacional a abreviar a duração e o número  das sessões de aconselhamento com cada aluno e, inadvertidamente, o orientador poderá forçar um ajustamento prematuro e artificial.
O atendimento individual ao educando, que vem caracterizando a orientação educacional, fundamenta-se no pressuposto de que os educando tem necessidades especiais e que os professores não estão preparados ou não tem condições para atendê-las. Segundo esse enfoque o orientador educacional presta serviços na medida em que emergem as necessidades (Lück,1978).
Tal concepção de prestação de serviços e atendimento direto ao educando, de acordo com a emergência de necessidades psicoemocionais, parece Ter gerado uma mudança na abrangência e sentido do papel do professor em relação ao aluno. Observa-se, por exemplo, que, quando o professor percebe que algum aluno seu tem dificuldades especiais, encaminha-o para o orientador educacional a quem transfere a responsabilidade de resolvê-las. Ora, o professor é figura central na formação do educando. É ele quem forma o aluno o gosto ou desgosto da escola; a motivação ou não pelos estudos; o entendimento da significância ou insignificância das áreas e objetivos de estudo; a percepção de sua capacidade de aprender, de seu valor como pessoa, etc. Da qualidade do relacionamento interpessoal professor-aluno, de responsabilidade do primeiro, depende, dentre outras coisas, o ajustamento emocional do aluno em sala de aula e na escola. Portanto, não se concebe a eficácia de uma ação para sanas dificuldades dos alunos em sala de aula sem a participação do professor.
               Em vista dos problemas expostos, preconiza-se que o orientador educacional assuma funções de assistência ao professor, aos pais, às pessoas da escola com as quais os educandos mantêm contatos significativos, no sentido de estes se tornem mais preparados para entender e atender às necessidades dos educandos, tanto com relação aos aspectos cognitivos e psicomotores, como aos afetivos.


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O centro de atenção máxima da escola deve ser o aluno. A escola existe em função dele, e, portanto, para ele. A sua organização em quaisquer dos seus aspectos, deve ter em vista a consideração do fim precípuo a que a escola se destina: a criação de condições e de situações favoráveis ao bem estar emocional do educando e o seu desenvolvimento em todos os sentidos: cognitivo, psicomotor e afetivo, a fim de que o mesmo adquira habilidades, conhecimentos e atitudes que lhe permitam fazer face às necessidades vitais e existenciais.
               Na promoção destas condições e situações um dos fatores mais decisivos é o Orientador. Suas atitudes, práticas, desempenhos promovem um impacto significativo no educando, pois elas influem na imagem que os educandos formam da escola, no processo educativo em geral, na imagem de si mesmos, e , é claro, em aspectos particulares de sua aprendizagem. Portanto, toda atenção deve ser dada ao desenvolvimento de atitudes, habilidades e conhecimento do Orientador para que possa promover um processo educativo relevante.



Referências Bibliográficas

GRISPUN, Mirian P. S. Z. Orientação Educacional: Conflitos de paradigmas e alternativas para a escola. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2006.




Entrevista


Dados da Instituição:

1.      Unidade Escolar:
(   ) Pública Estadual              (X) Pública Municipal            (   ) Privada

2.      Tipo:
(   ) Creche período parcial                (   ) Creche período integral               ( X) Escola

3.      Localidade:
(X) Bairro                               (   ) Centro                              (   ) Zona rural

4.      Turnos oferecidos:
(X) Manhã                              (X) Tarde                               (   ) Noite

5.      Horário de funcionamento por turno:

Manhã: 07h30 às 11h30         Tarde: 12h30 às 16h30           Noite: ________________

6.      Número de funcionários entrevistados: 07

7.      Discriminação dos entrevistados:

Diretores (Geral e Adjunto) : 3

Orientador pedagógico: 1

Professor: 3

Atendente de Creche: 0

Secretário de Escola ou Auxiliar: 0

Inspetor de Disciplina: 0

Merendeira: 1

Zelador ou Auxiliar de Serviços Gerais: 0

Estagiário: 0

Outros: ______________

8.      Como você enxerga o papel do Orientador Pedagógico, sob o ponto de vista da relevância para a instituição escolar?

(    ) Indiferente.
(    ) Pouco relevante.
(    ) Importante.
(    ) Necessário e muito relevante.

9.      Como você caracteriza o trabalho do Orientador Pedagógico? Marque as alternativas.

A - (  ) Visa o professor, desenvolvendo-se de maneira direta quando há sua presença através de ações diretas como reuniões, visitas e entrevistas em alguns casos. De maneira indireta através de atividades como realizar estatísticas sobre o rendimento dos alunos, organizar turnos de trabalho e horários para professores, etc.

B - (    ) Colaborador e mediador.

C - (  ) Colaborador da equipe gestora, trabalha em conjunto com a direção da escola.

D - (    ) Tem como objeto de trabalho o aluno.

E - (    ) O objeto de trabalho está relacionado à relação professor-aluno.

F - (    ) Nenhuma das alternativas.
           
10.  Como você pode identificar uma proposta de ação renovadora? Marque as alternativas.

(    ) Trabalhar tendo como base seu próprio desejo.

(    ) Criar formas próprias de conhecimento.

(    ) Ser um facilitador.

(    ) Ter o conhecimento como um dado relativo.

(    ) Trabalhar, buscando criar demandas.

(    ) Produzir modelos de conhecimentos.

(    ) Ser um problematizador.

(    ) Ter o conhecimento como um ato absoluto.




                        Essa entrevista foi realizada numa escola do bairro Alto Independência, periferia de Petrópolis. A pesquisa foi realizada individualmente. As folhas foram distribuídas sem espaço para identificação com a finalidade de não “influenciar” qualquer tipo de resposta, pois imaginei que dessa forma os entrevistados sentir-se-iam mais a vontade para responder aquilo que realmente pensam.
                          Foram feitas três perguntas bem sucintas que visavam identificar, atualmente, o que pensam alguns profissionais da educação sobre o Orientador Pedagógico, seu objeto de trabalho, seu papel, sua função, etc. Durante a conversa, esclareci que as questões estavam direcionadas ao indivíduo OP e não ao profissional atuante na escola.
                        Na questão 8, dos 7 profissionais entrevistados, 3 opinaram por importante, outros 3 por necessário e muito relevante e apenas 1 opinou por indiferente. Na questão 9, seis pessoas responderam as alternativas  B, C, D e E, e, apenas uma idem ao anterior, incluindo a letra A. Na questão 10, a maioria dos entrevistados se mostraram presos às metodologias tradicionais e apenas 2 profissionais conseguiram identificar as ações renovadoras com mais precisão.  










Reportagem sobre atuação do Orientador Educacional, revista Nova Escola. 




http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/orientador-educacional/mediador-escola-427372.shtml







Fontes Bibliográficas:

Medina, Antonia da Silva. Supervisor Escolar: Parceiro Político-Pedagógico do Professor.   

www.youtube.com

www.google.com.br

www.revistaescola.abril.com.br




Atribuições da Orientação Educacional

A Orientação Educacional é entendida como um processo dinâmico, contínuo e sistemático, estando integrada em todo o currículo escolar sempre encarando o aluno como um ser global que deve desenvolver-se harmoniosa e equilibradamente em todos os aspectos: intelectual, físico, social, moral, estético, político, educacional e vocacional.
Integrada com a Orientação Pedagógica e Docentes, a O.E. deverá ser um processo cooperativo devendo:
- mobilizar a escola, a família e a criança para a investigação coletiva da realidade na qual todos estão inseridos;
- cooperar com o professor, estando sempre em contato com ele, auxiliando-o na tarefa de compreender o comportamento das classes e dos alunos em particular;
- manter os professores informados quanto às atitudes do SOE junto aos alunos, principalmente quando esta atitude tiver sido solicitada pelo professor;
- esclarecer a família quanto às finalidades e funcionamento do SOE;
- atrair os pais para a escola a fim de que nela participem como forca viva e ativa;
- desenvolver trabalhos de integração: pais x escola,professores x pais e pais x filhos;
- pressupor que a educação não é maturação espontânea, mas intervenção direta ou indireta que possibilita a conquista da disciplina intelectual e moral;
-trabalhar preventivamente em relação a situações e dificuldades,promovendo condições que favoreçam o desenvolvimento do educando;
- organizar dados referentes aos alunos;- procurar captar a confiança e cooperação dos educandos, ouvindo-os com paciência e atenção;
- ser firme quando necessário, sem intimidação, criando um clima de cooperação na escola;
- desenvolver atividades de hábitos de estudo e organização;
tratar de assuntos atuais e de interesse dos alunos fazendo integração junto às diversas disciplinas;
www.procampus.com.br/ensino_orientaçao_atribuiçoes.asp

Solange Pimentel Pereira      mat 10212080141

Orientador Educacional

Quem é o e que faz o orientador educacional
Na instituição escolar, o orientador educacional é um dos profissionais da equipe de gestão. Ele trabalha diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal; em parceria com os professores, para compreender o comportamento dos estudantes e agir de maneira adequada em relação a eles; com a escola, na organização e realização da proposta pedagógica; e com a comunidade, orientando, ouvindo e dialogando com pais e responsáveis.
Apesar da remuneração semelhante, professores e orientadores têm diferenças marcantes de atuação. "O profissional de sala de aula está voltado para o processo de ensino-aprendizagem na especificidade de sua área de conhecimento, como Geografia ou Matemática", define Mírian Paura, da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. "Já o orientador não tem currículo a seguir. Seu compromisso é com a formação permanente no que diz respeito a valores, atitudes, emoções e sentimentos, sempre discutindo, analisando e criticando." 
Orientador Educacional:

Ajuda a escola a organizar e realizar a proposta pedagógica.

Trabalha em parceria com o professor para compreender o comportamento dos alunos e agir de maneira adequada em relação a eles.

Ouve, dialoga e dá orientações.

 Para Clice Capelossi Haddad, orientadora educacional da Escola da Vila, em São Paulo, "qualquer educador pode ajudar o aluno em suas questões pessoais". O que não deve ser confundido com as funções do psicólogo escolar, que tem uma dimensão terapêutica de atendimento. O orientador educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamento com colegas, vivências familiares.

Se você se interessa em seguir essa carreira, saiba que é preciso ter curso superior de Pedagogia ou pós-graduação em Orientação Educacional. 
revistaescola.abril.com.br/orientador-educacional
Solange Pimentel Pereira   mat 10212080141



Supervisão Escolar

Ao se estabelecer um conceito supervisão, é importante esclarecer o sentido etimológico do termo. A palavra Supervisão é formada pelos vocábulos super (sobre) e visão (ação de ver). Indica a atitude de ver com mais clareza uma ação qualquer. Como significação estrita do termo, pode-se dizer que significa olhar de cima, dando uma “idéia de visão global”.
Afirma Ferreira (1999): supervisor é aquele que: “assegura a manutenção de estrutura ou regime de atividades na realização de uma programação/projeto. É uma influência consciente sobre determinado contexto, com a finalidade de ordenar, manter e desenvolver uma programação planejada e projetada coletivamente”.
O supervisor escolar faz parte do corpo de professores e tem a especificidade do seu trabalho caracterizado pela coordenação – organização em comum – das atividades didáticas e curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades coletivas de estudo.
Conforme Alarcão (1996), no contexto brasileiro, a supervisão apresenta-se como uma prática relativamente recente. Remonta aos anos 70 e surgiu no cenário sócio-político-econômico, historicamente, como a função de controle.
Esta opinião pode ser vista nas palavras de Rangel et alli (2001:12) relatam que:
A supervisão passa de escolar, como é freqüentemente designada, a pedagógica e caracteriza-se por um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento de processo ensino-aprendizagem. A sua função continua a ser política, mas é uma função sociopolítica crítica (...).
Nesta perspectiva, na atualidade pode-se inferir que o papel do supervisor está atrelado à gestão da escola como um todo. Uma vez que ele busca junto com o professor minimizar as eventuais dificuldades do contexto escolar em relação ao ensino-aprendizagem.
Ao falar em supervisão, é preciso situá-la quanto ao nível e ao âmbito de ação. A supervisão da qual se fala neste contexto é a que se realiza na escola, integrada à equipe docente, com âmbito de ação didática e curricular. É preciso, entretanto, reconhecer outros níveis centrais e intermediários da função supervisora, à qual incumbem ações de naturezas pedagógicas, administrativas e de inspeção.
Todavia, são históricos, também os conceitos sobre a função do Supervisor, se configuraram a partir de práticas e paradigmas implícitos em discursos que legitimaram a ideologia, em quase todos os casos, dominante. Como o período da ditadura não é um fato histórico tão distante, muitos ainda não se desvencilharam totalmente de seus efeitos, o que é compreensível quando encontramos entendimentos acerca da Supervisão que remontam ao espírito ditatorial com manifestos numa linguagem e práticas em consonância com termos como fiscalização e inspeção.
A estruturação do Serviço de Supervisão se deu sobre esta ótica, o que hoje levam muitos a confundir aspectos técnicos com administrativos, até porque o contexto que gerou a Supervisão Escolar é decorrente de uma política perpetuadora da estratificação social. “É neste contexto, que emerge a Supervisão Escolar como um meio de controlar o que foi planejado ao nível central” (Silva, 1987:72).
De acordo com Silva Júnior e Rangel (1997), em seu início a Supervisão Escolar foi praticada no Brasil em condições que produziam o ofuscamento e não a elaboração da vontade do supervisor. E esse era, exatamente, o objetivo pretendido com a supervisão que se introduzia. Para uma sociedade controlada, uma educação controlada; um supervisor controlador e também controlado.
Lima (in Rangel 2001), acredita que, com a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1997), a supervisão educacional foi considerada uma grande aliada do professor na implementação, associada à avaliação crítica, desses parâmetros. Contudo, para que se possa alcançar esse objetivo, é necessário que a supervisão seja vista de uma perspectiva baseada na participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade. Nesse sentido, reconhece-se a necessidade de que o supervisor e o professor sejam parceiros, com posições e interlocuções definidas e garantidas na escola.
A questão conceitual é extremamente importante, uma vez que ela determina uma prática, num determinado contexto, em determinada época. Esta ação pode ser restrita ou abrangente, burocrática ou pedagógica, política ou subserviente, alienada ou comprometida. Permite optar por uma ação fundamentada, que, aliás, deve ser a característica de um Supervisor Escolar.
 Solange Pimentel Pereira      Mat 10212080141




O Supervisor Educacional resolveu utilizar esta “charge” de Moa. Procurou investigar entre seus professores de Ensino Médio questões sobre os conteúdos, matérias de ensino e estratégias pedagógicas, por considerar ser fundamental garantir uma visão sintética dos conhecimentos que, atualmente, permitem caracterizar os processos de produção do saber, tendo como base duas perspectivas amplas: a social e a cognitiva. Estas perspectivas tornam-se relevantes e complementares, quando se pretende que o conhecimento relativo ao que é e o que significa seja útil na prática social e educativa.
Solange Pimentel Pereira     mat. 10212080141
Supervisão Escolar

Ao se estabelecer um conceito supervisão, é importante esclarecer o sentido etimológico do termo. A palavra Supervisão é formada pelos vocábulos super (sobre) e visão (ação de ver). Indica a atitude de ver com mais clareza uma ação qualquer. Como significação estrita do termo, pode-se dizer que significa olhar de cima, dando uma “idéia de visão global”.
Afirma Ferreira (1999): supervisor é aquele que: “assegura a manutenção de estrutura ou regime de atividades na realização de uma programação/projeto. É uma influência consciente sobre determinado contexto, com a finalidade de ordenar, manter e desenvolver uma programação planejada e projetada coletivamente”.
O supervisor escolar faz parte do corpo de professores e tem a especificidade do seu trabalho caracterizado pela coordenação – organização em comum – das atividades didáticas e curriculares e a promoção e o estímulo de oportunidades coletivas de estudo.
Conforme Alarcão (1996), no contexto brasileiro, a supervisão apresenta-se como uma prática relativamente recente. Remonta aos anos 70 e surgiu no cenário sócio-político-econômico, historicamente, como a função de controle.
Esta opinião pode ser vista nas palavras de Rangel et alli (2001:12) relatam que:            
A supervisão passa de escolar, como é freqüentemente designada, a pedagógica e caracteriza-se por um trabalho de assistência ao professor, em forma de planejamento, acompanhamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento de processo ensino-aprendizagem. A sua função continua a ser política, mas é uma função sociopolítica crítica (...).
Nesta perspectiva, na atualidade pode-se inferir que o papel do supervisor está atrelado à gestão da escola como um todo. Uma vez que ele busca junto com o professor minimizar as eventuais dificuldades do contexto escolar em relação ao ensino-aprendizagem.
Ao falar em supervisão, é preciso situá-la quanto ao nível e ao âmbito de ação. A supervisão da qual se fala neste contexto é a que se realiza na escola, integrada à equipe docente, com âmbito de ação didática e curricular. É preciso, entretanto, reconhecer outros níveis centrais e intermediários da função supervisora, à qual incumbem ações de naturezas pedagógicas, administrativas e de inspeção.
Todavia, são históricos, também os conceitos sobre a função do Supervisor, se configuraram a partir de práticas e paradigmas implícitos em discursos que legitimaram a ideologia, em quase todos os casos, dominante. Como o período da ditadura não é um fato histórico tão distante, muitos ainda não se desvencilharam totalmente de seus efeitos, o que é compreensível quando encontramos entendimentos acerca da Supervisão que remontam ao espírito ditatorial com manifestos numa linguagem e práticas em consonância com termos como fiscalização e inspeção.
A estruturação do Serviço de Supervisão se deu sobre esta ótica, o que hoje levam muitos a confundir aspectos técnicos com administrativos, até porque o contexto que gerou a Supervisão Escolar é decorrente de uma política perpetuadora da estratificação social. “É neste contexto, que emerge a Supervisão Escolar como um meio de controlar o que foi planejado ao nível central” (Silva, 1987:72).
De acordo com Silva Júnior e Rangel (1997), em seu início a Supervisão Escolar foi praticada no Brasil em condições que produziam o ofuscamento e não a elaboração da vontade do supervisor. E esse era, exatamente, o objetivo pretendido com a supervisão que se introduzia. Para uma sociedade controlada, uma educação controlada; um supervisor controlador e também controlado.
Lima (in Rangel 2001), acredita que, com a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (MEC, 1997), a supervisão educacional foi considerada uma grande aliada do professor na implementação, associada à avaliação crítica, desses parâmetros. Contudo, para que se possa alcançar esse objetivo, é necessário que a supervisão seja vista de uma perspectiva baseada na participação, na cooperação, na integração e na flexibilidade. Nesse sentido, reconhece-se a necessidade de que o supervisor e o professor sejam parceiros, com posições e interlocuções definidas e garantidas na escola.
A questão conceitual é extremamente importante, uma vez que ela determina uma prática, num determinado contexto, em determinada época. Esta ação pode ser restrita ou abrangente, burocrática ou pedagógica, política ou subserviente, alienada ou comprometida. Permite optar por uma ação fundamentada, que, aliás, deve ser a característica de um Supervisor Escolar.
                                                       Por: Roberto Giancaterino
Referência Bibliográfica:
meuartigo.brasilescola.com>Educaçao

Aluna: Solange Pimentel Pereira       Mat 10212080141

e)Uma pesquisa de opinião com os profissionais da área de educação( docentes, diretores, funcionários, OE,OP/SE)  sobre a necessidade dos profissionais(  Supervisor Escolar ou Orientador Pedagógico e orientador Educacional) na escola básica.

Pesquisa realizada na Escola Municipal Robert Kennedy no período de 15 a 19/04/2013


Nome: C.
Tempo de Magistério: 24 anos
Cargo: Diretora Geral
            “ Orientadora Educacional na escola é uma auxiliar das ações dos professores. Coordena, instrui, faz reuniões. Trabalha diretamente com os professores.
            Na interação com os alunos é tranqüila, compreensiva. Atende também aos pais quando há crianças com dificuldades de aprendizagem.
            A relação entre a diretora e a orientadora traduz-se em uma parceria perfeita. Ambas têm a mesma visão sobre Educação. “

Nome: C.
Tempo de Magistério: 12 anos
Formação Acadêmica: Superior Completo – Pedagogia
Cargo: Professora
            “Acredito que o papel do Orientador Educacional seja realizar as intervenções necessárias para garantir uma prática pedagógica eficaz e que esteja de acordo com a proposta pedagógica e curricular da escola. Para isto, acredito que ele (O.P.) deva estar interado dos planejamentos, rotinas de sala de aula, projetos e atividades, para poder realizar intervenções, dar sugestões e ajustar o que for necessário. O pedagógico na escola traduz a essência da unidade escolar e acredito que o Orientador Pedagógico é a pessoa capaz de legitimar as práticas, de modo que elas estejam garantidas no currículo e P.P.P. e também em sala de aula pelo trabalho direto com o professor. “


Nome: N.
Tempo de Magistério: 43 anos
Formação acadêmica: História e pós graduação em Orientação Educacional e Pedagógica.
Cargo: Orientadora Educacional
            “O Orientador Pedagógico cuida da parte pedagógica, levando o professor ao crescimento do docente. Faz um atendimento individualizado, pois cada aluno vem de uma família que tem a sua própria formação. Otrabalho com a direção é totalmente compartilhado. Os trabalhos administrativos e pedagógicos caminham juntos.  O O. P. faz a ponte entre a família, o aluno e a escola.


Nome: R.
Tempo de Magistério: 14 anos ( no momento está afastada da sala de aula, exerce função administrativa há 2 anos)
Formação acadêmica: Superior  Incompleto
            “ Para mim o O.P. orienta os professores, traz materiais pedagógicos, ajusta, supervisiona, olha os planos de aula, sugere modificações, acrescenta.  Observa o que os professores trazem para o O.P. e tenta resolver da melhor maneira possível.”


Nome: E.
Função: Merendeira (há 9 anos)
Formação acadêmica: Ensino Fundamental Incompleto (fazendo supletivo)
           
            “ Para mim o O.P. ajuda as crianças quando estão com dificuldades em sala de aula. Na ausência da diretora, ela auxilia. Ajuda aos professores no trato com os alunos. Quando a professora tem uma dificuldade, ela recorre à O.P. . “

SILVANA PRATA 20092208272